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Jardim Maravilha ganha plano de intervenções contra enchentes
A Prefeitura do Rio, por meio da Fundação Rio-Águas, anunciou nesta terça-feira (14/06) o início dos estudos de um projeto de infraestrutura para o Jardim Maravilha, Zona Oeste da cidade. O loteamento fica em uma área de várzea, que sofre constantes alagamentos, pois está situado na mancha de inundação do Rio Cabuçu-Piraquê. A Rio-Águas, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Infraestrutura, é responsável pelo projeto que reduzirá as enchentes recorrentes desta região em Guaratiba.
O projeto defende uma solução sustentável para o Jardim Maravilha. Serão implantados 12 quilômetros de cursos d’água, o que inclui o Rio Cabuçu-Piraquê e canais que deságuam nele. As faixas marginais de proteção do rio servirão de reservatórios naturais para as águas excedentes, que infiltrarão nas áreas verdes.
– Nesse momento, o que parece ser mais adequado é a construção de um dique para evitar que as cheias do Rio Cabuçu-Piraquê invadam o loteamento do Jardim Maravilha. Também vamos tratar toda a falta de infraestrutura, com a instalação da rede de drenagem, de esgotamento e a pavimentação. Com um conjunto de técnicas e intervenções, pretendemos trazer mais tranquilidade para a população dessa região, que sofre há muitos anos com enchentes e inundações – disse o presidente da Fundação Rio-Águas, Wanderson Santos.
Como proteção destes parques será estudada a criação de uma barreira contra as cheias, por meio de uma área aterrada e elevada, que servirá para reter a água do rio, ao longo do seu curso e nos limites do loteamento. Um canal auxiliar também deverá ser criado para receber as águas pluviais do sistema de drenagem dos lotes.
– Já liberei recursos para fazer o Bairro Maravilha numa área de 320 mil metros quadrados, aqui, do Jardim Maravilha, com início das obras previsto para setembro. Também já temos alocados para o Jardim Maravilha cerca de R$ 300 milhões. Se, ao longo do estudo, a Rio-Águas e a empresa contratada definirem que o dique já pode começar a ser construído, nós vamos fazer isso – garantiu o prefeito.
As premissas do projeto são reduzir e conter a mancha de inundação; viabilizar a infraestrutura necessária ao loteamento e permitir a continuidade dos processos naturais do território. Também serão feitas a pavimentação e a urbanização das vias, a fim de garantir o escoamento das águas pluviais. Serão 28 quilômetros de logradouros requalificados, com sistema de drenagem e de esgotamento.
Cerca de 23 mil moradores da região serão beneficiados com as intervenções. O investimento neste projeto inicial é de R$ 5,7 milhões e o prazo do contrato é de 12 meses.